Abril Vermelho – Combate à Hipertensão Arterial
A Hipertensão Arterial, conhecida popularmente por pressão alta, é responsável por metade dos óbitos por doenças cardiovasculares, principal causa de mortes no Brasil. Segundo dados da OMS, anualmente mais de 32% das mortes no mundo decorrem de doenças cardiovasculares (AVC, infarto do miocárdio, entre outras). A data de 26 de abril: Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, foi escolhida para alertar sobre os riscos desta doença.
A Hipertensão Arterial, que afeta não somente o coração, mas pode trazer consequências graves para os rins, olhos e outros órgãos, é facilmente diagnosticada por meio da medição da pressão arterial.
“Um adulto saudável deve aferir ao menos uma vez ao ano sua pressão arterial, haja vista que muitas vezes o começo da doença é silencioso. Importante aferir a pressão arterial também das crianças, pois mesmo sendo menos comum, a doença pode se desenvolver ainda na fase infanto-juvenil”, esclarece o médico do Núcleo de Inovação em Serviços de Saúde da Rede de Farmácias São João, Dr. Jefferson Cunha.
Além das consequências já conhecidas para o paciente que não está com a pressão controlada, a pandemia também é mais um fator de preocupação para esses pacientes considerados do grupo de risco para a Covid-19. Estudos indicam que pessoas com doenças crônicas estão mais sujeitas a sofrerem com as versões mais graves da doença.
“Sem dúvidas, hábitos de vida saudáveis, com prática de atividades físicas e uma alimentação regrada ajuda a evitar o desenvolvimento da hipertensão e a controlar os níveis pressóricos de quem já é acometido pela doença”, finaliza o médico.
Cuidados básicos para prevenir ou controlar a Hipertensão Arterial
- Alimentação saudável, com pouco sal e pouca gordura;
- Atividade física regular;
- Pare de fumar;
- Evitar o álcool;
- Evitar estresse;
- Manter peso ideal;
- Controle periódico da pressão arterial;
- Colesterol sob controle.
Consequências da Hipertensão Arterial não-tratada
Se não tratada, a pressão alta pode ocasionar derrames cerebrais, doenças do coração, como infarto, insuficiência cardíaca (aumento do coração) e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.